sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Rádio Nostalgia

Todos guardam na memória grandes canções que marcam momentos da sua história pessoal, mas também de uma história colectiva, uma cultura musical comum, partilhada de geração em geração. São essas grandes canções, temas intemporais que marcam a música de ontem e influenciam a de hoje, que darão corpo à rádio que agora renasce, a Rádio Nostalgia.

A Música é, naturalmente, o ponto fundamental da estação, com a grande maioria dos espaços de programação a assumir uma postura de “música non-stop”. Seleccionada a dedo, com temas clássicos dos anos 60, 70 e 80, e apresentada pelas melhores vozes – Manuela Paraíso, Paulo Lázaro, Mafalda Costa, Ricardo de Matos, Luís Talete, Maria Betânia Valente, é a grande aposta da Rádio Nostalgia. Música que apetece cantar, ritmo que faz dançar, temas que respiram Boa Disposição: todas as Grandes Canções que marcaram aqueles Bons Tempos que nunca se esquecerão, para ouvir à hora que quiser e onde quiser.

Com colaborações de José Nuno Martins (‘Os Cantores do Rádio’ estão de volta com os grandes sons e deliciosas histórias da melhor época da MPB), João David Nunes (‘Bons Tempos, Grandes Canções’ histórias e selecção do melhor pop/rock internacional que marcou a musica dos anos 60 aos 80), Luís Ferreira de Almeida (que regressa com ‘A Idade da Inocência’), Nuno Infante do Carmo (responsável por especiais temáticos e datas que marcaram a Música em ‘Especial Nostalgia’ e ‘Uma Data de Música’), Paulo Jorge (com as histórias e as músicas do melhor rock fm em ‘Classic Rock’) entre outros, a Rádio Nostalgia traz-lhe os melhores especialistas de música, para que não lhe escape nenhum segredo da banda sonora da sua vida, do rock ao disco, e inevitáveis incursões pela música portuguesa e MPB.

A Informação não fica de fora da selecção de requinte, sendo apresentada por Jorge Moreira (ex-Rádio Comercial, Rádio Nostalgia) e Lara Marques Pereira (ex-TSF), dois nomes de referência no universo radiofónico, cuja credibilidade estará sempre pronta para pôr o ouvinte a par do que mais importante se passa no país e no mundo. Além da informação generalista, daremos ainda especial atenção à actualidade económica com a rubrica ‘Caras & Coroas’, à agenda cultural com o espaço ‘Agenda Nostalgia’, e, claro, ao trânsito para que nunca se atrase enquanto ouve as grandes canções que temos para si.

A nova Rádio Nostalgia dirige-se a um target focado nos 35-45 anos, classes A e B da Grande Lisboa e Grande Porto, mas que conquistará muitos fãs entre os 25-35 anos e os 45-55 anos.

Para Christophe Montague, CEO do grupo NRJ International, detentor da licença Nostalgia para todo o mundo:
 

 “Começar a Rádio Nostalgia, que é uma das rádios líderes em vários países, é a promessa de existir uma estação apenas com a melhor música dos anos 60 aos 80, o que inclui êxitos de alguns do maiores artistas mundiais como Michael Jackson, The Beatles, Stevie Wonder, ABBA, Bob Marley, Caetano Veloso, Tom Jobim, Rui Veloso, Trovante e Heróis do Mar.” O líder internacional do grupo afirma ainda estar bastante orgulhoso e entusiasmado “com esta parceria com um dos mais promissores grupos de media em Portugal.”

Sendo sinónimo de boa disposição, a Rádio Nostalgia não está completa sem as festas e os eventos temáticos que, trimestralmente, fruto de uma colaboração com a Música no Coração, porão Lisboa e Porto a dançar.
Os Bons Tempos e as Grandes Canções estão de volta com a Rádio Nostalgia. Em 90.4 em Lisboa, 91.0 no Porto ou em http://www.nostalgia.pt sintonize e deixe-se levar!»

" Idade da Inocência"  com Luís Ferreira de Almeida
agora na Rádio Nostalgia

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Margarida Rebelo Pinto

Amigos para sempre, ou como vai ser um prazer voltar a viver nestas músicas de sempre

Há coisas que nunca mudam e ainda bem. E esta semana começou com um presente: o regresso de A Idade da Inocência à rádio portuguesa

Uma das coisas que mais me intriga em Portugal é a permanente sensação de que quase nada muda. Na maior parte dos casos tenho pena, porque isso significa aversão à novidade, resistência à modernidade, espíritos atrofiados e mentes com vistas curtas, medo, ignorância, provincianismo e falta de imaginação.

Mas felizmente, nem sempre é assim. Há coisas que nunca mudam e ainda bem. E esta semana começou com um presente: o regresso de A Idade da Inocência à rádio portuguesa.

Como tantos outros portugueses, eu também tenho andado de costas viradas para a rádio portuguesa. São demasiados "jingles" e "spots" comerciais, quase todos parvos e muito poucos com graça, a guerra das "playlists" dá-me vontade de vomitar e a segmentação cortou asas a quem lá trabalha.

Tenho saudades de Freud e Maquiavel e do Herman, sabe-me bem ouvir a voz mágica da Inês Menezes, oiço a TSF para ficar a par do que se passa no mundo, mas prefiro o meu Wolfgang, a minha Holly, o meu Dean e a minha Lisa. Chinesices de escritora pop, é certo, mas é para isso que serve a caixa de seis CDs à frente da minha linda Peugeot 307 Station Wagon.

O regresso da Idade da Inocência às noites da TSF traz-me uma sensação de conforto, como se voltasse a casa. A voz da Margarida Pinto Correia em rádio é extraordinária e a dupla que faz com Luís Ferreira de Almeida é imbatível. Mas é o conceito de A Idade da Inocência que me anima: como é que um projecto parado há seis anos, acorda e recomeça com todo o vigor? A resposta é fácil: porque é simples, bem pensado, escorreito, honesto e eficaz. E por isso mesmo, universal e intemporal.

A Idade da Inocência faz parte da vida de todas as pessoas. E cada pessoa tem o seu universo próprio constituído por um repertório muito pessoal, mas ao mesmo tempo universal. Para mim são os Bee Gees aos doze anos, os Chicago aos treze, os Blondie aos quinze, os GNR aos vinte, os Madredeus aos vinte cinco e por aí fora. Para a minha mãe, o Aznavour, para os meus tios o Adamo, para os meus irmãos mais velhos os Pink Floyd, os Genesis e os Rolling Stones.

Todos temos o nosso património musical, aquele que marcou para sempre coisas completamente pirosas e inesquecíveis como o primeiro beijo, a primeira noite fora de casa, o primeiro desgosto de amor. O meu foi ao som dos Barclay James Harvest e chorei uma semana, sempre a ouvir a mesma música. Cliché mais cliché não há, mas somos todos mais ou menos iguais, quer queiramos quer não, nesta Animal Farm a que alguns chamam país.

Todos gostamos de ouvir outra e outra vez as músicas que 'achamos nós' mudaram a nossa vida ou a marcaram para sempre. Por isso é que A Idade da Inocência volta, porque pode voltar em qualquer ano, para qualquer rádio, em qualquer contexto. Desta vez volta para a TSF, de segunda a sexta, das 22h à uma da manhã.

Vai ser um prazer voltar a viver nestas músicas de sempre, bocados inteiros das nossa vidas projectados dentro das nossas cabeças em technicolor, momentos que julgávamos perdidos no tempo.

Nós somos aquilo que fomos. E todos passámos pela Idade da Inocência. O ovo de Colombo da Margarida e do Luís, residiu apenas no facto de se lembrarem que se pode lá voltar. Sempre. Como com os velhos amigos. Amigos para sempre.

Margarida R. Pinto 02-10-2003 12:47
Portugal Diário - Jornal Em Directo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Os anos do YéYé

Os anos do Yé Yé (BMG, 1996)

Selecção de Luis Ferreira de Almeida
01. Herve Vilard - Capri C'est Fini
02. Los Bravos - Black Is Black
03. Sylvie Vartan - Si Je Chante
04. Archies - Sugar Sugar
05. Jane Birkin & Serge Gainsbourg - Je T'aime Moi Non Plus
06. The Monkees - I'm A Believer
07. New Vaudeville Band - Winchester Cathedral
08. Scott McKenzie - San Francisco
09. Herve Vilard - Capri C'est Fini
10. The Turtles - Happy Together
11. Francoise Hardy - J'suis D'accord
12. Pop Five Music Incorporated - Ob-La-Di, Ob-La-Da
13. Christie - Yellow River
14. Lynn Anderson - Rose Garden
15. Adamo - Inch Allah
16. Rita Pavone - Cuore
17. Johnny Hallyday - Itsy Bitsy Petit Bikini
18. Neil Sedaka - Oh! Carol
19. Trini Lopez - If I Had A Hammer
20. Pat Boone - Speedy Gonzalez

Os anos do Yé Yé (BMG, 1997)

Selecção de Luis Ferreira de Almeida
01. Procol Harum - A Whiter Shade of Pale
02. Roy Orbison - Oh Pretty Woman
03. The Searchers - Sweets For My Sweet
04. Cliff Richard - The Young Ones
05. Sylvie Vartan - La Plus Belle Pour Aller Danser
06. The Everly Brothers - Bye Bye Love
07. The Byrds - Mr. Tambourine Man
08. John Fred & His Playboy Band - Judy In Disguise
09. Shocking Blue - Venus
10. Manfred Mann - HA! HA! Said the clown
11. The Equals - Baby Come Back
12. Sheiks - Yesterday Man
13. The Box Tops - The Letter
14. Mungo Jerry - In The Summertime
15. Dave, Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich - The Legend of Xanadu
16. The Association - Never My Love
17. The Mamas and Papas - California Dreamin'
18. Sandie Shaw - Puppet on a String
19. Trini Lopez - La Bamba
20. Chubby Checker - Let's Twist Again

[dois discos com fortes ligações ao programa]